23 de dezembro de 2011

Para todos

Vamos acreditar que, este ano, vai ser a primeira vez que vamos ver 366 dias a passar diante dos nossos olhos para, com espanto e alegria, descobrirmos que as pessoas à nossa volta estão a dividir algo muito falado, mas pouco entendido, chamado Amor.

Desejo que, neste Natal, todos possamos entender e partilhar este sentimento genuinamente. Que este espírito se mantenha durante o ano 2012 para, na diferença, conseguirmos reconhecer a igualdade.

Para todos, um Feliz e Santo Natal, e um próspero Ano Novo.



20 de dezembro de 2011

Pelo reconhecimento

Agradeço-te muito.

Ter sido seleccionada já foi mais do que um prémio.

18 de dezembro de 2011

Fraquinho...




Foi ontem que a RTP transmitiu a edição do concurso "O Elo Mais Fraco" em que eu participei. Tendo em conta que foi a minha segunda experiência televisiva deste género (a primeira foi esta), o meu feedback é positivo. Compreendo que possam duvidar da minha palavra por causa do título do post mas estou a ser sincera.

Há três semanas, feliz da vida por ter passado no casting, dirigi-me aos estúdios, que ficavam ao pé de uma quinta, no meio do campo. Entrei e fui logo bem recebida pela equipa de produção. Maquilharam-me, pentearam-me e depois, tal como estava previsto, fui almoçar com os meus companheiros de jogo, todos muito simpáticos e acessíveis.

O único problema foi ter partido um prato (um mau presságio?). Assim que este se estilhaçou no chão, ouvi logo várias pessoas a dizer em uníssono "És o elo mais fraco, adeus!". Não é novidade nenhuma eu ser perita em criar este tipo de situações, por isso, tentei ficar à vontade e desvalorizar o que tinha acontecido. Convivi com os meus "rivais" e partilhámos experiências, tendo sido esta, sem dúvida, a melhor parte da tarde.

Logo a seguir, só houve tempo para ouvir instruções e retocar a maquilhagem porque, finalmente, íamos começar a gravar, em primeiro lugar, o genérico e, depois, o concurso. A filmagem foi um pouco demorada porque estas coisas da televisão têm os seus truques, os quais não vou revelar para não manchar a aura do programa. :P

No meu caso, até não durou muito porque fui a primeira a sair:





P: Que verbo significa "pintar com a cal"?

R: Uhh... passo! (Branca!)


P: Manuel Vilarinho já foi presidente do Sporting Clube de Portugal ou do Sport Lisboa e Benfica?

R: Sporting! (Que falta de pontaria!)


P: Que profissão começada pela letra "t", de "teresa", tem o ajudante do pedreiro?

R: Uhh... passo! (Branca!)


E foi assim a minha primeira e última ronda no jogo. O que me correu melhor foi o discurso pós-derrota, que me saiu fluentemente e com coerência.

Apesar de tudo, tinha ficado com uma ideia pior da minha prestação, no entanto, ontem abati todos esses fantasmas pois, pelo que vi, consegui transmitir simpatia e desportivismo, a par de um pouquinho de burrice, que é de menor importância, hehe!

O que é certo é que, no dia da gravação, houve um ou outro contra-tempo e, por coincidência ou não, ontem também - a emissão do programa foi temporariamente interrompida por causa de um erro. Eu nunca as vi mas lá que as há, há.

De qualquer forma, guardo ambos os dias com muito carinho e algumas saudades da adrenalina que é viver experiências únicas e emocionantes.

Agora resta-me esperar pela terceira oportunidade para ser de vez. :D

12 de dezembro de 2011

Quem tem boca vai a Roma

Durante a hora de almoço, que serviu de pausa para o exame, os três saíram do instituto e atravessaram a rua, com o intuito de saberem se o café da rua servia bons petiscos para saciar a fome.

Como dois deles traziam comida de casa, o terceiro elemento do grupo entrou, pediu e saiu com a sua merenda. Do lado de fora e bem juntinho à berma do passeio, estava algo semelhante a um banco de jardim, apesar de ali não haver nenhum.

Ora, nem mais! Vazio, parecia que estava à espera deles. Era pequeno mas, felizmente, servia o propósito, já que só dois se quiseram sentar.

Enquanto almoçavam, de vez em quando, uma ou outra pessoa espreitava do lado de dentro do café. Se calhar, queriam sentar-se aqui também.

Faltavam poucos minutos para o início da última parte do exame, no entanto, a hora de almoço ainda não tinha terminado. Eis então que, do café, saiu um empregado sorridente que, cheio de bons modos, pediu licença para afixar um papel ao encosto do banco. Logo a seguir, retirou-se com a mesma delicadeza.

Só depois é que o grupo teve oportunidade de ler o dito cujo:


ESTE BANCO É DO USO EXCLUSIVO DOS CLIENTES




...

Mas eles eram clientes, quer dizer, uma das pessoas consumiu, portanto...

Já agora, para quê tanta educação para, no final de contas, demonstrar precisamente o contrário?

Dá-se o desconto porque, afinal, toda esta história serve só para reforçar a ideia de que há muita gente que sofre deste mal chamado "falta de tacto".