31 de dezembro de 2012

Feliz 2013!

Inspirada num SMS que recebi este Natal, esta é a minha mensagem de Ano Novo para todos nós:


Se fores, vai mais longe. 
Se fizeres, faz diferente.
Se rires, ri até chorar.
Se sonhares, sonha mais alto.
Se arriscares, arrisca tudo.
Se pensares, pensa por ti.
Se saíres, sai da rotina.
Se mudares, muda tudo.
Se contares, conta com quem te ama.


Não me detenho nas "boas entradas" porque a passagem de ano não é importante, do meu ponto de vista; o fundamental é o modo como se revive os dias do calendário.

Muda-te, antes de quereres mudar o que está à tua volta. Eu acredito que, enquanto o ser humano não evoluir, o mundo não será mais belo nem a vida mais fácil. Que, em 2013, as pessoas se comprometam a enfrentar o medo e a vencer a angústia, acreditando na sua força e beleza interiores. 

A lamentação é uma barreira. É preciso pensar, sentir e agir; marcar a diferença no pessimismo que nos assombra. Há muito que fazer, se queremos que, no próximo ano, haja menos miséria, a todos os níveis.


FELIZ


30 de dezembro de 2012

2013 aí à porta

E para acabar o ano em beleza, nada melhor do que reunir a energia necessária para 2013!




17 de dezembro de 2012

Ela faz tudo!




Até cupcakes

E não se chama Bimby. 

Love you, mommy. =)

9 de dezembro de 2012

A veia que eu desconhecia

Vou recordar para sempre o dia 1 de Dezembro de 2012. Não por já não termos este feriado no próximo ano mas porque foi a minha primeira experiência oficial como autora, neste caso, de haiku

Para quem não sabe, e citando a Prof. Leonilda Alfarrobinha, "um haiku é um pequeno poema constituído por dezassete sílabas distribuídas por três segmentos métricos de cinco, sete e cinco sílabas (...) É um dos mais notáveis géneros poéticos da literatura universal e, possivelmente, aquele que apresenta a forma de expressão mais breve e concisa".

Apesar da simplicidade na forma, um haiku é dotado de uma essência rica. Este poema "nasce de um acontecimento vivenciado, surge a partir de um momento concreto que se viveu e que impressionou os nossos sentidos e o nosso espírito". Nele, são visíveis determinadas qualidades: "a sensibilidade relativamente à natureza, a delicadeza e o respeito por tudo o que é frágil, o despojamento e a riqueza interior, a sobriedade e o requinte, a leveza proveniente da inconstância e da mudança presentes no mundo".

A iniciativa, intitulada "Haiku - 43 poemas a Lisboa", esteve a cargo da Câmara Municipal de Lisboa, através do Departamento de Acção Cultural, em conjunto com a Embaixada do Japão. Podia escrever-se tanto em português como em japonês, e os poemas seleccionados passariam a fazer parte de um pequeno livro distribuído à entrada do Teatro Turim, o local onde decorreu o evento.




Cada autor leria o seu poema seleccionado. Houve quem tivesse lido outros da sua autoria, falado da sua experiência como escritor, explicado o significado dos seus haiku, enfim. Tal como constatou a Carolina Vargas, a variedade de pessoas naquela sala foi, de facto, o mais interessante desta iniciativa. Quem mais me surpreendeu foi um homem de 85 anos. A tremelicar, subiu ao palco e declamou o seu poema escolhido e mais alguns. A descer, quase caiu. Era de Letras, e só há pouco tempo se tinha deparado com um género de poesia que lhe era desconhecido. Uma pessoa de idade com uma mente aberta. Um exemplo.

Eu arrisquei com um grupo de cinco poemas, dentro dos quais um estava escrito com caracteres. Não vou colocá-lo aqui por o considerar fraco mas apresento-vos os outros:

Sete colinas
Cidade protegida
Pela oração

Casa de fados
Cantam-se os anseios
Há liberdade

Crise! Contudo
Joga-se à macaca 
Nesta calçada

Tu abraças-me
De barco ou a sonhar
Amo-te, Tejo




Foi o último da lista que integrou a compilação, e qual foi o meu espanto quando, à chegada, recebi uma folha quadrada que era nada mais nada menos do que a folha do livro com o meu poema ampliada. Escusado será dizer que, a esta hora, a dita cuja já está emoldurada na parede.

Como lembrança, também foi entregue a cada participante um poster da cidade de Kyoto coberta de neve, ou não estivesse a Embaixada do Japão envolvida nesta iniciativa literária. Muito obrigada ao povo nipónico por se mostrar sempre tão generoso neste tipo de eventos.

Estou bastante feliz, orgulhosa e agradecida por ter marcado presença naquela manhã cultural. Sem o apoio e a companhia da minha mãe e da minha irmã, não teria sido tão maravilhoso, por isso, obrigada. E também gostei imenso de ter encontrado a Carolina, cujo haiku foi altamente apreciado. Aproveito para informar que, sobre o mesmo assunto, podem ler a mensagem dela aqui.

Que para o ano haja mais iniciativas que nos encham o espírito e nos coloquem em comunhão com outros povos e outras culturas, é um dos meus desejos para 2013.

24 de novembro de 2012

Memento

Para recordar o inesquecível.

Foi por acaso que o passado domingo ficou marcado pela nostalgia. Um sentimento difícil de verbalizar, como qualquer saudade. Foram anos de aprendizagem de valores e matérias, experiências enriquecedoras e amizades que se mantêm sólidas. Houve momentos menos bons, claro, mas a lei básica do mundo físico e espiritual é o equilíbrio; sem os pequenos episódios de tristeza, dúvidas, incerteza ou solidão, não teria aprendido a valorizar o que de tão bom o Colégio do Bom Sucesso me ofereceu. São sementes que continuam a germinar, dando frutos muito doces e sumarentos.

30 de setembro de 2012

A lei do mata e esfola

Atenção! Isto não é uma mensagem sobre política.

Eu não costumo comprar revistas mas a Super Interessante nº 169 (Maio 2012) chamou-me à atenção devido a uns artigos científicos. Qual é o meu espanto quando me deparo com uma introdução à respectiva edição ainda mais apelativa do que os ditos artigos. Isto porque tinha muito de verdade. E porque quase podia ter sido escrita por mim, visto que a problemática sobre a qual o texto incide é algo que me perturba diariamente.


3 de setembro de 2012

Encartada!

Dia 16 de Agosto de 2012.

Levantada às 05h20.
Nervos à flor da pele.
Saída da casa da Costa às 06h35.
Chegada à casa de Lisboa às 07h00.
Nervos à flor da pele.
Necessidade de ir à casa-de-banho.
Aliviada, menos de uma coisa.
Nervos à flor da pele.
Saída da casa de Lisboa às 07h30.
Chegada à escola às 07h45.
Nervos à flor da pele.
Aula a começar às 08h00.
Percurso das Portas de Benfica.
Nervos à flor da pele.
A Tatiana vai atrás.
A aula corre mais ou menos.
Nervos à flor da pele.
Dou lugar à Tatiana e à sua aula.
"Eu quero ser a segunda", disse.
Nervos à flor da pele.
Por acaso, neste momento não...
Porque eu queria ser a primeira.
E fiquei feliz por não ter de impor a minha vontade.
Chegada ao centro de exames.
Nervos à flor da pele.
Nervos à flor da pele.
Nervos à flor da pele.
Nervos à flor da pele.
Nervos à flor da pele.
Percurso da Amadora.
Não é o de Benfica! Yes!
Nervos à flor da pele.
Ligo o carro às 10h14.
Às 10h15, o meu irmão envia-me energia positiva.
Nervos à flor da pele.
Nas perguntas sobre o painel de instrumentos, já passei.
"Vá com calma e a cumprir o Código da Estrada."
Nervos à flor da pele.
Que se foram dissipando...
O examinador tinha cara de mau.
Mas, na verdade, era simpático.
"Desenvolva!"
"Sim, senhor!"
"Desenvolva!"
"Sim, senhor!"
"Desenvolva!"
"Sim, senhor!"
Estacionamento perpendicular e missão cumprida.
Yes! Não saiu o contorno do lancil!
Nervos à flor da pele.
Pelo menos, não troquei com a Telma.
Penso que foi desta.
Nervos à flor da pele.
Era a vez da Tatiana.
Infelizmente, ela trocou com a Telma.
Auto-avaliação.
"Eu até acho que correu bem, fora uma ou outra situação porque estava nervosa..."
"Foi fraquinho mas vou dar-lhe o benefício da dúvida."
"Obrigada."
Passei ou não?
Saí com a Telma.
A Tatiana ficou no carro.
"Parabéns, Ana."
Ah! Passei! Yay!

A única tristeza no meio de tanta felicidade foi a despedida da Telma Simões, uma instrutora cinco estrelas, tanto a nível pessoal, como profissional. Fica o feedback para quem optar pela escola Segurança Máxima de Miraflores.

Obrigada pelo apoio, pela força e pelas mensagens de congratulações. Para mim, foi uma grande vitória porque era algo que desejava muito mas que me custou a obter.




Aparte: Havia um título ainda mais óbvio para esta mensagem. Mas eu sou teimosa.

5 de julho de 2012

Back in style com o Peace Boat!

Bem... nenhuma razão pode justificar a minha ausência, por isso, desculpem.

Falando de coisas bonitas, falta neste espaço o relato de um dos dias mais maravilhosos da minha vida: a visita ao Peace Boat no dia 15 de Junho e a aventura que se lhe antecedeu.

Citando o site oficial, "o Peace Boat é uma organização internacional, não-governamental, sediada no Japão, cujo objectivo é promover a paz, os direitos humanos, o desenvolvimento sustentável e o respeito pelo meio ambiente". Na sua 76ª viagem por cidades asiáticas, americanas e europeias, o barco aportou em Lisboa, sendo esta a oportunidade que tinha de aproveitar para conviver com japoneses e pisar um cruzeiro. Assim foi, graças à professora Yosoi Toda e à minha amiga Maria João. Um grande obrigada às duas. :)




Foi este o programa de festas:


09h20 - Encontro junto ao portão da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas. De seguida, uma visita guiada às instalações, e a fusão das culturas portuguesa e japonesa numa sala de aula através do convívio e de actividades. 

13h00 - Almoço num restaurante tipicamente português.

14h30 - Visita turística por Lisboa de autocarro e a pé.

17h30 - Visita ao Peace Boat, com a oferta de um buffet de comida japonesa.


Foi emocionante quando o grupo de quinze japoneses de diferentes faixas etárias chegou (atrasado). Rapidamente foram distribuídos por grupos de dois ou três portugueses, que os acompanhariam durante a sua jornada lisboeta. Comigo, com a João e com o senhor Borges, ficariam duas senhoras já de uma certa idade. Uma delas era a Kyouko Tsukada, a outra não me lembro, mas eram muito simpáticas, embora a primeira fosse muito mais extrovertida do que a segunda.





Durante a visita guiada ao edifício, íamos trocando umas palavritas em japonês (em inglês, não dava). Não me lembro de ter dito tantas vezes, num só dia, wakarimasen ("não estou a perceber") ou hai ("sim"). Por pena ou simpatia, sempre que não entendia o que estava a dizer, a senhora Kyouko mostrava um sorriso aberto e agarrava-me no braço, como quem diz "deixa lá, querida". Uma ou outra frase consegui dizer como deve de ser; o resto foi por gestos. Foram momentos de interacção interessantes, que ainda hoje me fazem rir quando me lembro do quão atrapalhadas eu e a João ficámos em certos momentos. Mas elas eram compreensivas. Tive a prova disso quando, ao chegar a casa, me lembrei do significado da palavra sakka, proferida pela senhora mais velha, curiosa por saber que autores estudávamos. E eu falei-lhe das matérias, por isso, respondi-lhe algo como "comidas", "bebidas", "kanji"...  Ela soltou um "ah..." a sorrir.

Já dentro da sala de aula, em primeiro lugar, assistimos a um pequeno concerto de fado, fortemente aplaudido pelos nossos amigos nipónicos. Tiraram muitas fotos e reparei que a senhora Kyouko gravou um pequeno excerto das músicas com o telemóvel. Depois foi a vez de eles mostrarem um pouco da sua cultura musical. A guia turística tocou piano e os outros cantaram em coro uma música que se chamava "Terra Natal", se não me engano. Foi um momento emocionante, do qual tenho pena de não ter uma recordação palpável. 

Após uma apresentação de colegas sobre a intersecção das culturas portuguesa e japonesa, à medida que se vestiam yukata e se treinava a caligrafia com pincel e tinha preta, pudemos conviver uns com os outros, sem nos restringirmos aos grupos pré-formados. Foram minutos muito agradáveis, aos quais sucederam umas lições informais de vocabulário, em que a expressão em português que eles mais gostaram foi "senta aqui" (mais correctamente falando, "sente-se, por favor").





Eu, a João e o Ryou Kanzaki





Um grande fã de "One Piece", Ittetsu Ijuin




A hora de almoço chegou mais depressa do que estava à espera. Fomos bem servidos naquele restaurante localizado na Avenida de Berna, o "Oh! Lacerda": queijo fresco bem temperado para a entrada; pastéis de camarão e de bacalhau, acompanhados de uma colherzinha de arroz de tomate; carne à portuguesa (as batatinhas eram deliciosas); uma fatia de um cheesecake maravilhoso e um café no final, para rematar. Entusiasmado em demonstrar que conseguia falar português, um dos japoneses vasculhou a mochila apressadamente, com o intuito de encontrar a lista de vocabulário e proferir "é derichioso".

Na visita turística por Lisboa, nós, os portugueses, seríamos os guias. A nossa missão seria levar o nosso grupo desde o Príncipe Real, onde o autocarro nos tinha deixado, até à antiga Casa dos Bicos. Estava calorzinho, por isso, passear na Baixa e visitar uma ou outra loja mais característica daquela zona soube muito bem. Tive pena de não ter conseguido satisfazer a sede da senhora Kyouko em conhecer pormenores históricos daquele lugar. Conclusão: não daria uma boa guia turística.



O Castelo de S. Jorge




Finalmente, a parte do dia por que eu mais tinha esperado: a visita ao cruzeiro e a paparoca de luxo. Confesso que considerava o Peace Boat um pouco maior mas adorei a sensação de estar num hotel dentro de um barco. Havia salas para tudo e mais alguma coisa, e três piscinas, umas delas jacuzzi.



O tecto da recepção (adorei este efeito)



A recepção





Teclados... O paraíso







Tanto vento... A escuridão tinha chegado














O buffet marcaria o final deste encontro maravilhoso. Por serem ementas diferentes, portugueses e japoneses tiveram que se separar, mas foi divertido na mesma porque os portugueses que ficaram comigo eram simpáticos e divertidos (a malta que aprende japonês é fixe e ponto final).



Tofu fresco, coberto com gengibre ralado, cebolinho e flocos de peixe, e edamame (feijões de soja)



Onigiri (estavam maciços e muito bons)





Sopa de miso, a minha perdição



Tenpura de gambas e frango panado



Massa udon com flocos de peixe e legumes


Infelizmente, o tempo estava a escassear, portanto, não houve tempo para acabar a refeição. Rapidamente despedimo-nos, tirámos as últimas fotografias e, do cais, gritámos sayounara, acenando adeus.




Quando é que vou voltar a viver uma aventura como esta? Não sei. Do dia 15, guardo memórias, fotografias e um presente muito especial.



Um amuleto de Okinawa para dar sorte, oferecido pela senhora Kyouko 


E espero que assim seja com os nossos amigos japoneses, que guardem os souvenirs que lhes oferecemos com muito carinho.

Até à próxima, pessoal!

またね、 みんなさん!!

16 de abril de 2012

Nenhum livro é inútil






Que a sociedade está formatada para se comprar, utilizar e reciclar (analisando este fenómeno pela perspectiva positiva que tão bem me caracteriza, senão, trocava esta palavra pela expressão "deitar fora"), já não é novidade, nem o facto de se produzir, tendo previamente em vista a curta duração de vida do produto.

É chocante, é verdade. Mais do que isso: revoltante.

Este ciclo aplica-se a qualquer área de actuação do capitalismo; as suas manápulas invisíveis estão por todo o lado. O ensino e a educação não são excepções à regra. Aproveito para, de seguida, exemplificar o meu ponto de vista.

Entre o meu irmão mais velho e o mais novo, há seis anos de diferença, estando eu e a minha irmã gémea no meio. Por nós os quatro, passaram três reformas educativas, o que significa que poucos ou quase nenhuns foram os livros que puderam ser reutilizados noutros anos lectivos. Algumas vezes, tinha a ver com o número de edição do manual...

Esta situação obrigou os nossos pais a gastarem muito dinheiro com os livros, que, findo o ano escolar, se foram acumulando em casa e, posteriormente, na arrecadação. Com o passar do tempo, tornaram-se inúteis e desactualizados. Tinham sido tão caros... Já nem para trabalhos de pesquisa serviam. Para isso, há a Internet e livros mais recentes. Até os países africanos, onde o grau de instrução da população é extremamente baixo, os desprezaram. E enviá-los para Timor implicava custos enormes que quase não justificariam a boa vontade em partilhar aquilo que já fora nosso. O que fazer?

Um professor podia ter a resposta que procurávamos:

Não há quem queira livros tão antigos. O melhor é reciclá-los. É o que eu faço. Pelo menos, com eles, produz-se papel novo.

Não pode ser... Não podíamos aceitar este desfecho. O método da reciclagem é louvável, sem dúvida, mas era difícil colocar, no depósito do papelão, textos, problemas, teorias, fórmulas, enfim... símbolos do conhecimento, e do esforço laboral e monetário dos nossos progenitores.

Tem de haver outra solução.

Tardou a chegar, no entanto, neste momento, já está ao nosso alcance e chama-se Campanha "Papel por Alimentos".





Trocar papel, que há-de ser reciclado, por alimentos já me incute um sentimento de satisfação. Mal posso esperar por empacotar aqueles livros e levá-los até ao Banco Alimentar.

Moral da história: Nenhum livro é inútil.

10 de abril de 2012

Eu e os concursos, passatempos...

Concursos e passatempos é comigo! Ganhá-los é que nem sempre...

Bem, saíram hoje os resultados do "Passatempo - Dia do Pai" do site da Nestlé e não fui nenhuma das vencedoras. Talvez porque tenham pedido uma rima e eu fiz um poema... Costumo seguir os regulamentos à risca mas, desta vez, distraí-me.





Maninho, em resposta ao teu post e ao meu comentário ao mesmo, aqui fica a minha participação:


Passei o Dia do Pai com aquele moço
Já quase sexagenário, chamado José
Bebemos Nescafé Galão ao pequeno-almoço
O dia começou bem, obrigada Nestlé
Mas terminou com uma estranha sensação
Porque faltou a máquina de fazer pão!



27 de março de 2012

Faz bem ouvir pessoas assim

Considero o programa "Alta Definição", da SIC, interessante devido ao apresentador e à edição de vídeo, contudo, nem sempre os convidados o são. Não foi o caso da semana passada. Apesar de não ser fã incondicional, aprecio bastante o trabalho do David Fonseca. Na minha opinião, ele preenche alguns dos requisitos para poder ser apelidado de "génio", por isso, aproveito para a partilhar aqui:





Foi engraçado constatar que ele, tal como eu:

- Tinha boas notas;
- Deixava os colegas copiarem nas aulas;
- Sofria do grande mal que é a timidez;
- Detesta cremes;
- Não gosta de pijamas e associa-os à doença;
- Se pudesse, acabava com a necessidade de dormir;
- Vê sempre o copo meio cheio, o que, por vezes, se torna irritante;
- Gosta de ouvir a música bem alto;
- Gosta de certas músicas pelo facto de o fazerem recordar determinados momentos;
- Considera aborrecido toda a gente fazer a mesma coisa;
- Gosta de observar as pessoas quando está à espera numa fila;
- Gosta de fotografia;
- Adora andar de bicicleta.

Infelizmente, isso não faz de mim um génio.

24 de março de 2012

Uma manhã muito fit






Hoje o ginásio Vivafit Restelo organizou o primeiro peddy-paper, no qual eu, a minha irmã, a nossa mãe e outras senhoras participaram. À medida que a prova ia decorrendo, exercitámos o corpo (e o cérebro), o que não podia ter sido mais pertinente. Foi uma manhã passada em muito boa companhia porque, tanto as organizadoras, como as participantes se esforçaram por manter a boa disposição. E numa manhã abafada e chuvosa, não é fácil.

Com o intuito de o tornar praticável no âmbito do Vivafit, as regras deste peddy-paper sofreram pequenas alterações. O grupo foi dividido em quatro equipas e, todas juntas, partimos do ginásio com as t-shirts a identificarem-nos. Pelos vistos, isso não bastou. Era preciso dar ainda mais nas vistas:

Onde quer que vamos
Todos nos perguntam
Quem é que somos
E donde é que vimos
Nós somos do Vivafit
Do Restelo
E se não nos ouvem
Gritamos mais ALTO!

Este foi o grito de guerra de que a minha irmã se lembrou. Coitada! Amanhã estará sem voz.

Do Restelo, fomos para a Ajuda e daí para Belém. Consoante íamos caminhando em direcção à meta, fomos respondendo ao questionário que nos tinha sido entregue no início. Este continha questões relacionadas com a História e a cultura dos locais por onde passámos, para além de actividades que nos obrigavam a fazer exercício físico. O sucesso na conclusão destas tarefas garantia a acumulação de pontos.

Caminhámos tanto... E o melhor de tudo foi a equipa das Barraqueiras ter ficado em primeiro lugar:





Cada elemento da equipa contribuiu da melhor forma que pôde para a vitória, por isso, obrigada à minha irmã, à nossa mãe, à Carminho e à Esmeralda. :)

Dias assim sabem mesmo bem!

21 de fevereiro de 2012

O meu Carnaval

Penso que acontece a todos nós sermos surpreendidos por uma situação cuja ocorrência nunca mais tinha sido tida em conta. Foi assim quando fui à Disneyland Paris. E voltou a ser durante esta época festiva porque, afinal, ainda não tinha fechado as portas ao Carnaval.




Ontem eu e a minha irmã desfilámos com os nossos meninos do voluntariado pelo bairro onde eles moram. Ela improvisou uma bruxa - muito assustadora! - e eu lá me safei com o fato de Robin dos Bosques que o meu irmão mais novo vestiu no âmbito de uma feira medieval há coisa de seis anos. E serviu-me! Do ponto de vista dos pequenos, era um duende (do Pai Natal). «Eu sou o que vocês quiserem», disse-lhes.

Todos eles estavam amorosos. Uns foram vestidos de casa e para os outros fizeram-se fatos de zorro e vestidos originais com sacos de lixo, cartão e papel crepe. A banda não faltou porque as palavras de ordem eram fazer barulho. Os instrumentos musicais - línguas de sogra, caixas de cartão e chocalhos feitos a partir de garrafas de plástico - foram distribuídos e quem não era músico tinha de gritar e bater palmas.

Foi um dia muito giro e diferente do dos anos mais recentes, principalmente, por ter sido passado em conjunto com aquelas crianças. :)

18 de fevereiro de 2012

Quem alinha?

Ai, ai! Por pouco lá deixava escapar mais uma oportunidade. Assim que tomo conhecimento de um novo concurso, entusiasmo-me e, na minha cabeça, começam logo a surgir ideias. É claro que, como não podia deixar de ser, me imagino a ganhar, hehe. O problema é, talvez por ser portuguesa, deixar andar porque o prazo ainda está longínquo. Acontece, um dia, por acaso, lembrar-me do assunto e já ser tarde demais.

Mas não desta vez!

Concurso de Mini-contos – 4ª edição

O Instituto Superior Técnico e a Simetria convidam à participação na quarta edição do concurso de mini-contos, com o apoio da editora Saída de Emergência. Os trabalhos devem ser enviados para concursosliterariosISTTagus@gmail.com, até dia 20 de Fevereiro de 2012. A entrega dos prémios – duas colecções de livros da editora Saída de Emergência, uma para cada escalão a concurso – terá lugar em Abril de 2012.

Os trabalhos submetidos a concurso devem ser originais em português com um máximo de 150 palavras, de tema livre relacionado com a ficção científica e/ou fantástico.

No corpo do email enviado deverá constar:

a) A identificação do concorrente;

b) Pseudónimo do concorrente;

b) O email para o qual deve ser contactado;

c) O título do mini-conto;

d) O escalão a que concorre (Escalão 1 para menores que 18, Escalão 2 para maiores de 18).

O email enviado deverá conter um documento (rtf, doc ou docx) em anexo com:

a) o título do mini-conto;

b) o pseudónimo do concorrente:

c) o mini-conto.

Este documento deverá respeitar o seguinte formato: Arial, 11, justified.

Cada participante pode concorrer com um ou mais mini-contos.


Quem é que se sente capaz de escrever algo com a qualidade deste texto?




Eu aceito o desafio.

31 de janeiro de 2012

The cookie lover



29 de janeiro de 2012

A Cláudia é que sabe!





A Cláudia é que sabe porque o título mais adequado para esta mensagem seria "Um balde de água fria". Ou dois. Foi assim mesmo que começou o meu Ano Novo Chinês, o do Dragão (sim, eu ligo a estas coisas).

No dia seguinte, exame de código. Um pouco ansiosa, como é normal, mas confiante. Troquei umas palavras com um colega que nunca mais vou ver na vida: "Vai correr bem, não te preocupes", "Confiança" e "Boa sorte" antes de a contagem decrescente ter aparecido no canto superior direito dos nossos monitores. Uma ou outra pergunta estranha mas nada de extraordinário. Ufa, estou safa. Ainda tenho tempo. Revi-o uma vez. Nenhuma alteração. Faltam alguns minutos. O tempo passa mais depressa a carregar no ecrã do que a olhar para as paredes. Segunda ronda de revisão. Perfeito.

Aguardei uns minutos pelo resultado. Obrigada por este exame fácil. Dez pessoas souberam do veredicto antes de mim. A maior parte, feliz e eufórica. Ouvi o meu nome, dirigi-me à secretária e recebi o papel. Os meus olhos percorreram-no mas não viram nada. Virei-me de costas e, no canto superior esquerdo, o motivo para uma emoção extrema que fez o meu coração palpitar: "Reprovado com 5 respostas erradas". Bolas.

O colega com quem tinha falado, e que passou, disse: "Logo tu, que vinhas toda contente". Perdi a batalha, por isso, tive direito a olhar para a porcaria que tinha feito. Uma por distracção, outra por idiotice e três por esquecimento. Vendo bem, até podia ter passado à primeira. À rasca, mas sem investir mais 80 euros na carta. Paciência. A luta continua. Com garra, que é o mais importante.

Dois dias mais tarde, levo com o segundo balde de água gelada da semana: um B no exame de inglês First Certificate. É uma positiva, e uma positiva boa, eu sei. Mas mais dois pontos percentuais e... tinha um A.

Felizmente, tenho uma família e amigos maravilhosos que me animaram, deram força e ainda tive direito a uns bolinhos que me deram energia para acabar e começar a semana da melhor forma possível.

Agora só quero água quentinha porque está frio!

13 de janeiro de 2012

Sexta-feira 13

A minha começou com um banho de água gelada.

O que virá a seguir?

10 de janeiro de 2012

Tudo novo!

Ano novo, blogue renovado!

Obrigada ao Deluxe Templates por este visual que, na minha opinião, reúne em si um misto de beleza e simplicidade.

Precisei de um tempo razoável para lhe limar todas as arestas porque já não tocava em código HTML há mais de dois anos. Não que isso fosse fazer a diferença pois, na verdade, nunca fui uma dotada nestas matérias. Ainda assim, soube-me bem estar a inserir e a modificar alguns dados, fazendo uso de todas as tentativas necessárias para que o resultado final fosse do meu agrado.

E consegui. :)