12 de setembro de 2009

Um passeio fascinante: a Quinta da Regaleira

Ontem, dia 11 de Setembro, eu, a minha irmã e mais duas amigas muito especiais decidimos dar um pulinho a Sintra para conhecer a Quinta da Regaleira.

Tal como diz no folheto que nos deram na entrada, constitui um dos mais surpreendentes e enigmáticos monumentos da Paisagem Cultural de Sintra. Situa-se no elegante percurso que ligava o Paço Real ao Palácio e Campo de Seteais, dentro dos limites do centro histórico. Entre 1898 e 1912, Carvalho Monteiro transformou-a no seu lugar de eleição, conferindo-lhe as características actuais.

O que mais me fascinou na Quinta da Regaleira foi a simbologia associada a todos os seus elementos. Já dizia no folheto que, enquanto representação do cosmos, o jardim é revelado pela sucessão de lugares imbuídos de magia e mistério. E, de facto, desde a simples disposição do espaço verde até aos monumentos, vislumbram-se referências à Mitologia, ao Olimpo, a Virgílio, a Dante, a Milton, a Camões, à missão templária da Ordem de Cristo, a grandes místicos e taumaturgos, aos enigmas da Arte Real, à Magna Obra Alquímica.

Foi um passeio que adorei e repetiria, sem dúvida. Foi-nos feita uma visita guiada, o que, para mim, é a melhor opção para quem quer conhecer a história e o contexto do lugar que visita.

Porque acho que todas as pessoas deveriam dar uma escapadela até este local, deixo aqui algumas fotos:




Uma parcela muito pequena do jardim (só para dizer que este tinha mais de 1500 variedades de flora)




Ao lado do deus Orfeu (tinha de ser xD). Esta estátua estava no Patamar dos Deuses, ao pé da de Fortuna, Vénus, Flora, Ceres, Pã, Dionísio, Vulcano e Hermes.




Grutas subterrâneas, artificiais



Vistas diferentes do mesmo local. Em cima, a Fonte da Abundância. Penso que este lugar era onde se fazia a recepção do novo Iniciado da Ordem.




Oficina das Artes, porque, actualmente, são feitos aqui vários espectáculos. No entanto, reportando-nos à época, era um núcleo destinado a dependências dos funcionários, garagem e casa do gerador, onde se produzia energia eléctrica que abastecia toda a propriedade.




O Poço Iniciático, visto de cima e de baixo. "Torre invertida" que se afunda cerca de 27 metros no interior da terra, com acesso através de uma monumental escadaria em espiral. Configura-se como um espaço de sagração, de conotações herméticas e alquímicas, onde se intensifica a relação entre a Terra e o Céu. No solo, está uma rosa dos ventos, fiel (podíamos comprová-lo com uma bússola).




Um pato, dentro das grutas. Nós também lá estivemos e passámos para a margem oposta através de um caminho de pedras. E se o guia não nos tivesse dito que aquilo verde era água e não chão artificial? ^^''




Residência de veraneio da família Carvalho Monteiro, concebida em estilo neo-manuelino. Estivemos em algumas salas.




O grupo: eu, Raquel, Mafalda e Sofia (obrigada pela tarde de ontem!).

3 outra(s) inspiração(ões):

Cláudia disse...

Sintra é um lugar fascinante!

Sofia Bento Mendes de Freitas disse...

Olá Rita! Foi pena hoje n teres ido à Aroeira, foi bem bom =) Espero que estejas melhorzita =)

Em relação à ida à Quinta, só posso dizer q foi muito bom irmos e que aprendi imenso e que adorei todo o percurso na quinta e em Sintra.

Agora em relação às fotos =P A foto do pato está simplesmente magnifica (modéstia à parte =P) e a última no Pórtico tb tá bem gira, as minas improvisações ficam sempre girissímas (cof cof nada convencida)=P

Bjo gde Sofia *****

Raquel disse...

Também gostei muito de conhecer a Quinta da Regaleira! Foi um dia muito bem passado e em óptima companhia!

bjs*** =)