Que a sociedade está formatada para se comprar, utilizar e reciclar (analisando este fenómeno pela perspectiva positiva que tão bem me caracteriza, senão, trocava esta palavra pela expressão "deitar fora"), já não é novidade, nem o facto de se produzir, tendo previamente em vista a curta duração de vida do produto.
É chocante, é verdade. Mais do que isso: revoltante.
Este ciclo aplica-se a qualquer área de actuação do capitalismo; as suas manápulas invisíveis estão por todo o lado. O ensino e a educação não são excepções à regra. Aproveito para, de seguida, exemplificar o meu ponto de vista.
Entre o meu irmão mais velho e o mais novo, há seis anos de diferença, estando eu e a minha irmã gémea no meio. Por nós os quatro, passaram três reformas educativas, o que significa que poucos ou quase nenhuns foram os livros que puderam ser reutilizados noutros anos lectivos. Algumas vezes, tinha a ver com o número de edição do manual...
Esta situação obrigou os nossos pais a gastarem muito dinheiro com os livros, que, findo o ano escolar, se foram acumulando em casa e, posteriormente, na arrecadação. Com o passar do tempo, tornaram-se inúteis e desactualizados. Tinham sido tão caros... Já nem para trabalhos de pesquisa serviam. Para isso, há a Internet e livros mais recentes. Até os países africanos, onde o grau de instrução da população é extremamente baixo, os desprezaram. E enviá-los para Timor implicava custos enormes que quase não justificariam a boa vontade em partilhar aquilo que já fora nosso. O que fazer?
Um professor podia ter a resposta que procurávamos:
Não há quem queira livros tão antigos. O melhor é reciclá-los. É o que eu faço. Pelo menos, com eles, produz-se papel novo.
Não pode ser... Não podíamos aceitar este desfecho. O método da reciclagem é louvável, sem dúvida, mas era difícil colocar, no depósito do papelão, textos, problemas, teorias, fórmulas, enfim... símbolos do conhecimento, e do esforço laboral e monetário dos nossos progenitores.
Tem de haver outra solução.
Tardou a chegar, no entanto, neste momento, já está ao nosso alcance e chama-se Campanha "Papel por Alimentos".
É chocante, é verdade. Mais do que isso: revoltante.
Este ciclo aplica-se a qualquer área de actuação do capitalismo; as suas manápulas invisíveis estão por todo o lado. O ensino e a educação não são excepções à regra. Aproveito para, de seguida, exemplificar o meu ponto de vista.
Entre o meu irmão mais velho e o mais novo, há seis anos de diferença, estando eu e a minha irmã gémea no meio. Por nós os quatro, passaram três reformas educativas, o que significa que poucos ou quase nenhuns foram os livros que puderam ser reutilizados noutros anos lectivos. Algumas vezes, tinha a ver com o número de edição do manual...
Esta situação obrigou os nossos pais a gastarem muito dinheiro com os livros, que, findo o ano escolar, se foram acumulando em casa e, posteriormente, na arrecadação. Com o passar do tempo, tornaram-se inúteis e desactualizados. Tinham sido tão caros... Já nem para trabalhos de pesquisa serviam. Para isso, há a Internet e livros mais recentes. Até os países africanos, onde o grau de instrução da população é extremamente baixo, os desprezaram. E enviá-los para Timor implicava custos enormes que quase não justificariam a boa vontade em partilhar aquilo que já fora nosso. O que fazer?
Um professor podia ter a resposta que procurávamos:
Não há quem queira livros tão antigos. O melhor é reciclá-los. É o que eu faço. Pelo menos, com eles, produz-se papel novo.
Não pode ser... Não podíamos aceitar este desfecho. O método da reciclagem é louvável, sem dúvida, mas era difícil colocar, no depósito do papelão, textos, problemas, teorias, fórmulas, enfim... símbolos do conhecimento, e do esforço laboral e monetário dos nossos progenitores.
Tem de haver outra solução.
Tardou a chegar, no entanto, neste momento, já está ao nosso alcance e chama-se Campanha "Papel por Alimentos".
Trocar papel, que há-de ser reciclado, por alimentos já me incute um sentimento de satisfação. Mal posso esperar por empacotar aqueles livros e levá-los até ao Banco Alimentar.
Moral da história: Nenhum livro é inútil.
Moral da história: Nenhum livro é inútil.
5 outra(s) inspiração(ões):
:) Assim já se torna um pouco mais aceitável reciclar tantas páginas de conhecimento. :P
É difícil livrar-me de qualquer livro que seja... Se calhar tenho síndrome de Diógenes.
Às tantas, p'ra quê acumular tanto papel em casa?? nem nós víamos mais utilidade naqueles livros que marcaram os nossos percursos escolares... é uma boa solução! =)Fico feliz por também ter contribuído!
Para quando um post novo, dona Ana? :P
Pois é! ^^'
Ele ainda não está abandonado, atenção! xD Tenho tido outras prioridades mas, brevemente, o meu amiguito voltará ao activo. :P
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