23 de dezembro de 2011
Para todos
20 de dezembro de 2011
18 de dezembro de 2011
Fraquinho...
Há três semanas, feliz da vida por ter passado no casting, dirigi-me aos estúdios, que ficavam ao pé de uma quinta, no meio do campo. Entrei e fui logo bem recebida pela equipa de produção. Maquilharam-me, pentearam-me e depois, tal como estava previsto, fui almoçar com os meus companheiros de jogo, todos muito simpáticos e acessíveis.
O único problema foi ter partido um prato (um mau presságio?). Assim que este se estilhaçou no chão, ouvi logo várias pessoas a dizer em uníssono "És o elo mais fraco, adeus!". Não é novidade nenhuma eu ser perita em criar este tipo de situações, por isso, tentei ficar à vontade e desvalorizar o que tinha acontecido. Convivi com os meus "rivais" e partilhámos experiências, tendo sido esta, sem dúvida, a melhor parte da tarde.
Logo a seguir, só houve tempo para ouvir instruções e retocar a maquilhagem porque, finalmente, íamos começar a gravar, em primeiro lugar, o genérico e, depois, o concurso. A filmagem foi um pouco demorada porque estas coisas da televisão têm os seus truques, os quais não vou revelar para não manchar a aura do programa. :P
No meu caso, até não durou muito porque fui a primeira a sair:
R: Uhh... passo! (Branca!)
P: Manuel Vilarinho já foi presidente do Sporting Clube de Portugal ou do Sport Lisboa e Benfica?
R: Sporting! (Que falta de pontaria!)
P: Que profissão começada pela letra "t", de "teresa", tem o ajudante do pedreiro?
R: Uhh... passo! (Branca!)
E foi assim a minha primeira e última ronda no jogo. O que me correu melhor foi o discurso pós-derrota, que me saiu fluentemente e com coerência.
Apesar de tudo, tinha ficado com uma ideia pior da minha prestação, no entanto, ontem abati todos esses fantasmas pois, pelo que vi, consegui transmitir simpatia e desportivismo, a par de um pouquinho de burrice, que é de menor importância, hehe!
O que é certo é que, no dia da gravação, houve um ou outro contra-tempo e, por coincidência ou não, ontem também - a emissão do programa foi temporariamente interrompida por causa de um erro. Eu nunca as vi mas lá que as há, há.
De qualquer forma, guardo ambos os dias com muito carinho e algumas saudades da adrenalina que é viver experiências únicas e emocionantes.
Agora resta-me esperar pela terceira oportunidade para ser de vez. :D
12 de dezembro de 2011
Quem tem boca vai a Roma
Como dois deles traziam comida de casa, o terceiro elemento do grupo entrou, pediu e saiu com a sua merenda. Do lado de fora e bem juntinho à berma do passeio, estava algo semelhante a um banco de jardim, apesar de ali não haver nenhum.
Ora, nem mais! Vazio, parecia que estava à espera deles. Era pequeno mas, felizmente, servia o propósito, já que só dois se quiseram sentar.
Enquanto almoçavam, de vez em quando, uma ou outra pessoa espreitava do lado de dentro do café. Se calhar, queriam sentar-se aqui também.
Faltavam poucos minutos para o início da última parte do exame, no entanto, a hora de almoço ainda não tinha terminado. Eis então que, do café, saiu um empregado sorridente que, cheio de bons modos, pediu licença para afixar um papel ao encosto do banco. Logo a seguir, retirou-se com a mesma delicadeza.
Só depois é que o grupo teve oportunidade de ler o dito cujo:
ESTE BANCO É DO USO EXCLUSIVO DOS CLIENTES
Mas eles eram clientes, quer dizer, uma das pessoas consumiu, portanto...
Já agora, para quê tanta educação para, no final de contas, demonstrar precisamente o contrário?
Dá-se o desconto porque, afinal, toda esta história serve só para reforçar a ideia de que há muita gente que sofre deste mal chamado "falta de tacto".
23 de novembro de 2011
Interessante!
Um déjà vu? A mim faz lembrar o "Manto da Invisibilidade", um dos objectos mágicos presentes na saga literária "Harry Potter", de J.K. Rowling.
De certa forma, senti-me reconfortada com a sua opinião.
31 de outubro de 2011
28 de outubro de 2011
25 de outubro de 2011
Ai, os doces!
No entanto, para compensar o abandono frequente (mas nunca definitivo) ao blogue, trago um conselho bem docinho, principalmente para os amantes de rebuçados artesanais: visitem a Papabubble porque vale a pena!
Se forem até à Rua da Conceição, na Baixa de Lisboa, vão encontrar miminhos iguais ou semelhantes a este:
2 de outubro de 2011
Vivendo a cultura nipónica :)
Espero por mais eventos como este!
17 de setembro de 2011
Smile(ys) again!
Desde aqui até agora, houve uma grande (r)evolução!
7 de setembro de 2011
O meu regresso é assim
Não que me faltassem condições para actualizar o blogue, no entanto, havia outras coisas das quais preferi desfrutar. :P
Bem, já é tarde, por isso, resolvi dar a conhecer a minha participação (falhada) no concurso "Sou o Rei/Rainha do Karaoke", já que um copy-paste do documento que enviei é quase o suficiente para fazer um post.
A minha decisão baseia-se no facto de ter a ousadia de achar que o meu trabalho final até está engraçado. Se tivesse que o nomear, chamar-lhe-ia "Jefferson, o rapper frustado".
Yo! Yeah!
Se queres que te diga
Hoje não tou com espiga
Tou nervoso, dói-me a barriga
É só treta, que se siga
Se tás com azar, então faz figa!
Yeah! Tá-se bem?
Atenção pessoal que vou mais além
O chamar a música tá no ar
Vai ser só rir e chorar
Com o Manzarra a apresentar
E os famosos a cantar
Tudo o resto que se vá catar
A vida
Mais a sua podridão
Obrigado, SIC
És a minha salvação!
Não tou nos meus dias
Este mundo é tramado
E eu todo lixado
Ponho o lenço para o lado
Nas ruas sou gozado
Esmagado e humilhado!
Yeah! Tá-se bem?
Atenção pessoal que vou mais além
O chamar a música tá no ar
Vai ser só rir e chorar
Com o Manzarra a apresentar
E os famosos a cantar
Tudo o resto que se vá catar
A vida
Mais a sua podridão
Obrigado, SIC
És a minha salvação!
Não há quem aguente
Ninguém me faz frente
O Pinto só me mente
A Karina é inocente
Esta cena é indecente!
Engano o meu pai
Sou um bad guy
Falsificar a assinatura
É coisa que não dura
Se me apanham tou urdido
Mal pago e aborrecido!
Yeah! Tá-se bem?
Atenção pessoal que vou mais além
O chamar a música tá no ar
Vai ser só rir e chorar
Com o Manzarra a apresentar
E os famosos a cantar
Tudo o resto que se vá catar
A vida
Mais a sua podridão
Obrigado, SIC
És a minha salvação!
Yo! Tou farto! What’s up?
I’m living my life but now I’m sucked!
Já disse, tou acabado
Deste mundo, enojado
Paralisado!
Yeah! Esta cena não faz sentido!
Man! Abre bem o ouvido!
Não! Não me dou por vencido!
Acredita, sou rebelde e a todos calarei
Um bacano indisciplinado, do karaoke sou o Rei!
Yeah! Tá-se bem?
Atenção pessoal que vou mais além
O chamar a música tá no ar
Vai ser só rir e chorar
Com o Manzarra a apresentar
E os famosos a cantar
Tudo o resto que se vá catar
A vida
Mais a sua podridão
Obrigado, SIC
És a minha salvação!
Note-se a diferença no género, para que não haja qualquer semelhança ou comparação com a autora.
Para o profissional que precise de letras de música, informo de que sou desempregada.
14 de julho de 2011
Exercitando a escrita II
Ensaio sobre “O verdadeiro Eu”
Por vezes, o ser humano dá por si a questionar a sua própria conduta: “Será que fui justo?”, “Terei interpretado bem?”, “Estarei a fazer um julgamento errado?”, entre outros tantos exemplos, são perguntas bastante frequentes neste contexto que nos remete para a presença de um juiz individual dentro de cada um de nós, mais inseguro e indeterminado do que a pessoa que julgamos ser ou que os outros pensam que somos.
Como se explica este fenómeno?
É porque somos tendencialmente falsos, optando por mostrar perante os outros algo que não somos?
Conheço quem possa concordar com esta teoria. Não é o meu caso; creio que só duas razões suficientemente fortes poderiam justificar este tipo de carácter: o cinismo – a intenção pura de falsear uma situação – ou o medo – a barreira impedidora da genuína exteriorização do indivíduo. A presença constante deste inimigo é, talvez, o motivo mais forte pelo qual o ser humano não se revela ao outro na totalidade porque teme a perda.
Na minha opinião, pode chamar-se à voz interior que nos questiona “o verdadeiro Eu”. Se estivermos atentos, veremos que ela não nos convida apenas a reflectir sobre as nossas atitudes e comportamentos; também nos informa, avisa, sugere, até nos repreende, se for preciso. No fundo, o que denominamos por “consciência” ou “intuição” pode aglutinar-se-lhe sem qualquer sentimento de estranheza, afinal, trata-se de manifestações do “verdadeiro Eu” de ângulos diferentes mas de igual importância.
Particularizando, arrisco-me a afirmar que estas concepções (e haverá mais) exigem um conhecimento mais além do que aquele a que temos acesso na dimensão visível do mundo concreto ou plano terreno em que vivemos. Enquanto, através do sexto sentido, acedemos a determinadas ideias de uma forma involuntária, o acto consciente pressupõe uma análise através do raciocínio lógico da parte de quem experiencia os acontecimentos reais. A diferença reside no facto de, no primeiro caso, o processo ser inconsciente, contudo, ambos sustentam a presença e intervenção do verdadeiro Eu, na medida em que, como referi anteriormente, ele é a nossa voz interior ou, por outras palavras, o nosso espírito que, com uma sabedoria mais alargada, faz fluir em nós mensagens e sentimentos, cuja origem, por vezes, não conseguimos explicar.
A essência genuína de qualquer indivíduo só se exteriorizaria na sua totalidade se este se sentisse totalmente livre, algo que a sociedade contemporânea não permite; como resultado, inibimos uma parte de nós.
Todavia, considero que bastará abrirmo-nos um pouco ao nosso verdadeiro Eu para este se revelar a nós também. Realizada esta comunhão, acredito veementemente na possibilidade de vivermos cada dia com serenidade, esboçada através de um sorriso nos lábios, pois compreenderíamos que tudo na vida não é consequência do acaso, mas do próprio processo evolutivo de cada um.
Disseram-me que lhe faltava um tom mais de dúvida. Aguardo mais opiniões.
6 de julho de 2011
Exercitando a escrita
Não faz mal.
Desta vez, inspirada pela coragem e ousadia do meu irmão em publicar textos da sua autoria, vou partilhar um dos trabalhos que me foi requisitado num dos cursos da escola Escrever Escrever que estou a frequentar neste momento.
Nós, alunos, tivemos que criar um personagem, seguindo determinados parâmetros: nome, nacionalidade, aparência, três traços de personalidade e a coisa mais importante que fez na vida. Depois entregámos o seu destino a um dos colegas: o objectivo era criar uma situação de tensão que o obrigasse a revelar-se ou um episódio com a sua cara-metade, escrevendo entre 3.000 e 4.000 caracteres, incluindo espaços; em suma, consistia em explorar o personagem e não deixar que a voz do narrador o abafasse.
Eu tinha em mãos as seguintes informações:
- Rodrigo Fernandes;
- Luso-americano;
- Pequeno, cabelo curto, nariz grande, usa roupa formal;
- Gosta de ver o mundo de forma científica ("tudo tem uma explicação lógica"), não se interessa pela religião, come para esquecer os problemas;
- Apareceu numa reportagem.
Enquanto aguardava o seu jantar, Rodrigo observava atentamente as pessoas sentadas nas mesas ao seu redor. Numa delas, colegas de trabalho discutiam política; numa outra, uma família exaltava-se com o preço elevado da comida servida no restaurante mas era na mesa ao lado da sua que o homem sisudo tinha focado a sua atenção.
Seis jovens bem-parecidos comentavam a reportagem que tinha sido notícia de abertura do telejornal de todos os canais televisivos nacionais na noite anterior:
- Já viram? Parece que o cientista Rodrigo Fernandes conseguiu encontrar uma explicação lógica para a origem das mais diversas doenças.
- É verdade. Quem iria conseguir provar que o pensamento e os sentimentos eram assim tão poderosos?
- Tudo ocorre a nível físico, sem dúvida, mas a mente serve de alavanca para todo o processo.
- Tendo em conta as provas apresentadas, concordo.
- Tenha um bom apetite – disse o empregado, ao colocar a última travessa diante de Rodrigo que, absorto na conversa dos rapazes, nem dera conta que já tinha a comida à sua frente.
- Obrigado – respondeu, educadamente.
O cientista tinha diante de si um bife do lombo de vaca mal passado e mergulhado num molho de natas espesso, uma travessa com batatas fritas cortadas em pequenas rodelas e uma outra com salada, mais um copo de vinho tinto que completava a refeição. Ligeiramente enjoado, Rodrigo arrependeu-se da sua ida àquele restaurante segundos depois de ter saboreado a comida, cujo aspecto suculento parecia ser tentação do demónio. O seu mal-estar não se devia à qualidade gastronómica da casa; ele sabia que a máxima “comer para esquecer os problemas” nunca os tinha resolvido, de facto.
A discussão violenta que tivera com a sua esposa era o motivo pelo qual estava perturbado. – Ainda por cima, a culpa foi minha – lamentou num murmúrio. A religião nunca lhe havia suscitado qualquer interesse, contudo, talvez por a sua mulher lhe ser demasiado devota, várias vezes o casal entrava em conflito ao tentar justificar e, ao mesmo tempo, impor o seu ponto de vista ao outro.
Desta vez, Rodrigo tinha-se excedido. Num tom de voz elevado, acusara-a de ser uma mulher fraca que, em vez de encarar as dificuldades e fazer algo para as ultrapassar, preferia passar o tempo enfiada numa igreja a rezar a uma entidade cuja existência nem sequer se havia provado. A sua ofensa deixara Luísa sem palavras mas, através da expressão do seu olhar, Rodrigo deduziu ter-lhe abalado as convicções. Muda e num passo lento, tinha-se encaminhado para o quarto, onde se havia trancado e começado a chorar compulsivamente.
- E se esta for a peça que faltava para compreender a religião?
Rodrigo Fernandes sobressaltou-se com o que acabara de ouvir da mesa onde estavam os seis rapazes que, ainda há pouco, falavam da reportagem onde tinha aparecido. A hipótese sugerida por um dos jovens fez com que o seu foco de atenção regressasse ao presente. – Será que ainda estão a falar do meu trabalho…? Não pode ser... Não tem nexo!
Incrédulo, continuou a escutar:
- Estás a querer dizer que podemos comparar a força da nossa mente à de Deus?
- Não. Mais do que isso – fez uma pausa breve. – Estou a supor que ambos são a mesma coisa.
Rodrigo petrificou, atónito perante tal sugestão. Só o seu cérebro parecia estar a funcionar. E a uma velocidade perturbadora.
Precisou de alguns segundos para se recompor do assombro que o havia invadido. De seguida, reflectiu durante um quarto de hora e, por fim, concluiu:
- Afinal, pode fazer sentido.
A aparente resolução do problema tinha-lhe aberto o apetite. Terminou a refeição, pagou e saiu do restaurante num ápice, ansioso por ajudar a devolver a fé à sua esposa e aprofundar o seu estudo através de uma outra vertente que, outrora, jamais lhe teria ocorrido explorar.
Críticas, comentários ou sugestões são muito bem-vindos.
9 de junho de 2011
Luz na escuridão
Até terça-feira!
5 de junho de 2011
Trip to Badoca Safari Park!
Partimos do Marquês de Pombal um pouco depois das 9h00 e as duas horas de caminho, com uma paragem de 20 minutos em Alcácer do Sal, quase não se fizeram sentir. Até às 12h45, pudemos desfrutar do parque à nossa vontade, seguindo o mapa que continha as informações sobre os espectáculos, as atracções e os locais a visitar. Durante esse período de tempo, vimos diferentes espécies de aves, iguanas, lémures (aos quais pude dar comida porque me inscrevi na Sessão de Alimentação), cangurus, javalis, um suricate, cabras, tigres, girafas, zebras...
Por volta das 13h00, almoçámos a nossa comida do piquenique e descansámos um pouco à sombra de umas árvores. Não relaxámos a 100% pois, entretanto, um passarinho recém-nascido (sem penas sequer!) caíra do ninho, o que nos causou algum transtorno. Disseram-nos que ele não ia sobreviver.
Felizmente, a parte da tarde ficou marcada pela adrenalina vivida no Rafting Africano, durante o qual, percorrendo 500 metros a bordo de um barco pneumático, nos pudemos refrescar, e pelo encanto proporcionado pelo Safari Aventura - num tractor, atravessámos 45 hectares de campo onde estavam girafas, búfalos, avestruzes, zebras e muitos outros animais selvagens africanos em liberdade.
Na fase final do passeio, demos um pulinho à loja, tirámos uma fotografia com o grupo todo do Wall Street Institute junto do Badokas, umas das mascotes do parque, e depois seguimos para o autocarro.
Deixo aqui algumas fotografias deste passeio maravilhoso:
Por ver, ficou apenas a Ilha dos Primatas. Por isso, vou ter de voltar ao Badoca Safari Park.
Só me resta concluir que... vale a pena aprender inglês!